Foi na sexta-feira gorda, mas…
…ainda “bate”. Que doença aquela porra dos Fat Freddys Drop. Que vaga marítima! Que dinâmica de banda. Que coisa absurdamente pausada. Que dub sóbrio. Elegante. Muitíssimo elegante. Entre o tecnológico DJing easylistening e um reggae de bandão. O meu estimado hooligan João Gonçalves intitulou e bem: «reggae sofisticado».
«Based on a true Story» foi um disco de Verão. Como todos os discos daquela época são escutados de chinelos num entra-e-sai entre a grelha, que já tem um bom lume, e arca frigorífica ainda demasiado preenchida de garrafas cheias. Como um bom disco de Verão, este também foi distribuído pelos ouvidos dos parceiros com um braço por cima do ombro: «man, tens que ouvir este “mantra”». O jantar avança e o embalo sonoro obriga às restantes cadeiras a reagirem. Os rabos instigados enviam mensagens positivas ao cérebro e da boca salta: «pá, o que é isto mesmo?»
Ora, isto são os Fat Freddys Drop. Que do Verão do Meco até ao gelo de Carcavelos, em Novembro, não arrefeceram. Também não esquentaram. Continuam naquela vaga marítima, que parece uma onda interminável, mas muito muito muito longa, que demora a estender-se na praia. Demora tanto que por vezes nem chega a acontecer. Um jogo de contenção e nervos, que nos enrola em espiral.
Pois bem, os Fat Freddys Drop são bons com carne assada, com vegetais na brasa, com indiano da Praça da Alegria, com homens soberbos ao lado, com lindas meninas em filinhas diabólicas que nos impossibilitam a escolha da rainha da contenda. Estes neozelandeses recomendam-se numa esplanada com o mar aberto ou num pavilhão a tapar a brisa doutro mar. Joe Duckie, conta comigo para um próximo regresso…
«Based on a true Story» foi um disco de Verão. Como todos os discos daquela época são escutados de chinelos num entra-e-sai entre a grelha, que já tem um bom lume, e arca frigorífica ainda demasiado preenchida de garrafas cheias. Como um bom disco de Verão, este também foi distribuído pelos ouvidos dos parceiros com um braço por cima do ombro: «man, tens que ouvir este “mantra”». O jantar avança e o embalo sonoro obriga às restantes cadeiras a reagirem. Os rabos instigados enviam mensagens positivas ao cérebro e da boca salta: «pá, o que é isto mesmo?»
Ora, isto são os Fat Freddys Drop. Que do Verão do Meco até ao gelo de Carcavelos, em Novembro, não arrefeceram. Também não esquentaram. Continuam naquela vaga marítima, que parece uma onda interminável, mas muito muito muito longa, que demora a estender-se na praia. Demora tanto que por vezes nem chega a acontecer. Um jogo de contenção e nervos, que nos enrola em espiral.
Pois bem, os Fat Freddys Drop são bons com carne assada, com vegetais na brasa, com indiano da Praça da Alegria, com homens soberbos ao lado, com lindas meninas em filinhas diabólicas que nos impossibilitam a escolha da rainha da contenda. Estes neozelandeses recomendam-se numa esplanada com o mar aberto ou num pavilhão a tapar a brisa doutro mar. Joe Duckie, conta comigo para um próximo regresso…
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