Tratado de Xabregas…
…era bom e dava um ar mais português à coisa. Tratado de Lisboa fica uma coisa demasiado cosmopolita. Não há um checo, sueco e alemão que já não tenha vindo a Lisboa ver os Jerónimos, a Torre de Belém, o Chiado, o Adamastor, o Lux e tal. Agora, foi a Xabregas?!?!? Uma zona tão edificante, com tudo o que um português tem direito! Contentores a separar a população da vista para o Tejo, entre outras preciosidades estéticas!
É muito fácil dar um ar “porreiro” a isto tudo. Tudo para os Jerónimos. Caldeirada com peixe e marisco de Sesimbra. Solzinho em Dezembro. A Dulce Pontes aos berros num desafino-não-desafino. E no fim, todos no Elefante Branco. Uma maravilha de cidade!
Esta cidade com características mediterrânicas que tem miúdas giras, pratos baratos e bebedeiras non-stop. Bons hotéis. Mar. Marisco. Táxis baratos. Cerveja a bom preço. Prostituição variada. Serventia como feitio. Ah, e tem monumentos e não sei quê. Tratado de Lisboa. Lá ficamos cravados na história da União Europeia por aquilo que melhor sabemos fazer, sector terciário!!!
O que importa aqui é que não conseguimos atirar o tratado para uma freguesia/vila/cidade com um nome complicado como Maastricht. Ou o Acordo de Shengen. Ou mesmo o Tratado de Nice. Bem sabemos que também houve Paris e Roma, mas esses não têm o pendor fonético de Nice, Shengen e, claro, Maastricht!
Pobres alentejanitos que responderam das mais variadas formas quando confrontados com a pergunta: «Sabe do que se trata o Tratado de Maastricht?». Ao que um deles respondeu: «Mais triste? Olhe, mais triste é quando os filhos batem nos pais!»
Portugal já teve cidadãos muito capazes. Desde as descobertas marítimas a travessias aéreas atlânticas, de prémios Nobel a futebolistas famosos. Mas agora anda estagnado. Com medo. Nem é capaz de inventar uma coisa novinha. Custava muito chamar-se Tratado de Xabregas?!?!? Tratado de Malpica do Tejo? Tratado de A-dos-Cunhados? Tratado de Pirescouxe?!?!?
E o que ganhamos com isto tudo? Perdemos força nas decisões comunitárias. Somos um dos países mais pequenos, como menos população, factor que consta como segunda alínea numa hipotética nova decisão dentro da comunidade. Os estados mais populacionais ficam a ganhar. Onde é que já ouvimos isto?
Ah, mas ganhamos prestígio. Nós não. O Zézinho Sócrates que está já a apontar as baterias para o Parlamento Europeu, que isto de ser primeiro-ministro já deu o que tinha a dar…ter que aturar o Santana e outros Jerónimos da vida…Zé, já há debates na Polónia para saber como se pronuncia Sócrates! Estás no bom caminho! Venha uma Bruxelas fresquinha pó Zé!!!...
É muito fácil dar um ar “porreiro” a isto tudo. Tudo para os Jerónimos. Caldeirada com peixe e marisco de Sesimbra. Solzinho em Dezembro. A Dulce Pontes aos berros num desafino-não-desafino. E no fim, todos no Elefante Branco. Uma maravilha de cidade!
Esta cidade com características mediterrânicas que tem miúdas giras, pratos baratos e bebedeiras non-stop. Bons hotéis. Mar. Marisco. Táxis baratos. Cerveja a bom preço. Prostituição variada. Serventia como feitio. Ah, e tem monumentos e não sei quê. Tratado de Lisboa. Lá ficamos cravados na história da União Europeia por aquilo que melhor sabemos fazer, sector terciário!!!
O que importa aqui é que não conseguimos atirar o tratado para uma freguesia/vila/cidade com um nome complicado como Maastricht. Ou o Acordo de Shengen. Ou mesmo o Tratado de Nice. Bem sabemos que também houve Paris e Roma, mas esses não têm o pendor fonético de Nice, Shengen e, claro, Maastricht!
Pobres alentejanitos que responderam das mais variadas formas quando confrontados com a pergunta: «Sabe do que se trata o Tratado de Maastricht?». Ao que um deles respondeu: «Mais triste? Olhe, mais triste é quando os filhos batem nos pais!»
Portugal já teve cidadãos muito capazes. Desde as descobertas marítimas a travessias aéreas atlânticas, de prémios Nobel a futebolistas famosos. Mas agora anda estagnado. Com medo. Nem é capaz de inventar uma coisa novinha. Custava muito chamar-se Tratado de Xabregas?!?!? Tratado de Malpica do Tejo? Tratado de A-dos-Cunhados? Tratado de Pirescouxe?!?!?
E o que ganhamos com isto tudo? Perdemos força nas decisões comunitárias. Somos um dos países mais pequenos, como menos população, factor que consta como segunda alínea numa hipotética nova decisão dentro da comunidade. Os estados mais populacionais ficam a ganhar. Onde é que já ouvimos isto?
Ah, mas ganhamos prestígio. Nós não. O Zézinho Sócrates que está já a apontar as baterias para o Parlamento Europeu, que isto de ser primeiro-ministro já deu o que tinha a dar…ter que aturar o Santana e outros Jerónimos da vida…Zé, já há debates na Polónia para saber como se pronuncia Sócrates! Estás no bom caminho! Venha uma Bruxelas fresquinha pó Zé!!!...
2 Comments:
Tratado da Picheleira
Mainada!!!
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