A AMY nos EMA…
…foi assim qualquer coisa…Quem não viu, deve poder encontrar no Youtube ou num servidor parecido. Pese embora, com as dimensões reduzidas não deve ser possível fazer a leitura do rosto e dos gestos mínimos que a menina debitou em palco. «Black to Black» foi o tema cantado.
Um lamento. E confesso-o não que esteja minimamente arrependido dos votos de amor que já declarei nesta chafarica a tão nobre artista. Recorro-me a eles, inclusivamente, para me lembrar o quão grande é. E não «foi». Ela é. Ponto.
Um lamento. Uma cara vazia. Uma voz alucinada mas dentro do tom quando as correias dos cavalos não a puxaram para um buraco muito profundo. Umas mãos sem saber onde se instalar, a não ser em duas ou três coçadelas no nariz como quem empurra algo que deveria divertir mas que lhe corrói a graça.
A música passou a ser um grunhido contínuo, uma coisa difícil. Uma dor contínua. Um talento lamacento em caldos tórridos de dor e sofrimento. Sem tempero. Sem sabor. Como se soubéssemos que a tigela é boa. Os produtos são bons. O cozinheiro é óptimo. Os legumes são do melhor. Mas a sopa tinha qualquer coisa…nem era azedo…
Ao verificar os olhos da doce Amy, lembrei-me de um outro junkie filmado para a mesma estação televisica. O meu digníssimo Layne Staley (RIP). Os Alice in Chains já eram qualquer coisa. Não se estreavam nas lides de estrelas. Já o eram. E aqueles olhos a rebolarem entre o branco da contorção e a palidez do rosto gasto de enganos sociais…
Resta-me o consolo de na hora em que debito estas palavras, sem muito interesse literário ou pertinência para lá da pessoalidade, ouvir (e espreitar) o tema que passa na televisão. A minha querida Amy e o seu produtor Mark Ronson…«Valerie» …canta rapariga, que cantas tão bem….
Um lamento. E confesso-o não que esteja minimamente arrependido dos votos de amor que já declarei nesta chafarica a tão nobre artista. Recorro-me a eles, inclusivamente, para me lembrar o quão grande é. E não «foi». Ela é. Ponto.
Um lamento. Uma cara vazia. Uma voz alucinada mas dentro do tom quando as correias dos cavalos não a puxaram para um buraco muito profundo. Umas mãos sem saber onde se instalar, a não ser em duas ou três coçadelas no nariz como quem empurra algo que deveria divertir mas que lhe corrói a graça.
A música passou a ser um grunhido contínuo, uma coisa difícil. Uma dor contínua. Um talento lamacento em caldos tórridos de dor e sofrimento. Sem tempero. Sem sabor. Como se soubéssemos que a tigela é boa. Os produtos são bons. O cozinheiro é óptimo. Os legumes são do melhor. Mas a sopa tinha qualquer coisa…nem era azedo…
Ao verificar os olhos da doce Amy, lembrei-me de um outro junkie filmado para a mesma estação televisica. O meu digníssimo Layne Staley (RIP). Os Alice in Chains já eram qualquer coisa. Não se estreavam nas lides de estrelas. Já o eram. E aqueles olhos a rebolarem entre o branco da contorção e a palidez do rosto gasto de enganos sociais…
Resta-me o consolo de na hora em que debito estas palavras, sem muito interesse literário ou pertinência para lá da pessoalidade, ouvir (e espreitar) o tema que passa na televisão. A minha querida Amy e o seu produtor Mark Ronson…
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