O meu interesse…
…n`Os Pontos Negros é dos mais puros que me ocupou nos últimos tempos. Não sei quem são. Não sei onde nasceram. Não sei se há algum (pseudo) lobby em torno deles. Sei que vendem uma história no myspace(.com/ospontosnegros) que muito apreciei.
Esta manhã, uns colegas de uma editora discográfica falavam de uma banda engraçada. Como tantas outras. E mesmo noutras vezes, o cansaço já é tanto, tanto disco ouvido, que os petardos acabam por rebentar nas mãos…Mas esqueceram-se de especificar «coisas» que definem e alteram a observação sobre as novidades que vão surgindo.
“Lírica interessante em português” seria um teaser apropriado para o meu interesse. “Idade imberbe” também poderia resultar num soundbyte meramente económico. Mas “DESCOMPROMETIMENTO” ter-me-ia abalroado. The Strokes e Los Hermanos era o casamento perfeito com o sotaque português. A surpresa!!!
São uns putos. Mesmo. 15 anos e picos. E assumem aquela borbulha com toda importância com que se sacode uma migalha de milfolhas da t-shirt de eleição, cheia de burbotos de tanto uso histérico-contido.
É rock em português. Sem qualquer paternalismo-coitadinho ou patriotismo-bacoco de quem tem que defender o que é nosso só porque somos incapazes de sonhar.
Sem complexos. Sem fado. Sem pensar no acorde perfeito. Sem pensar nas capas de revista teen. Sem «Morangos». Sem pensar em análises poéticas. Sem apelar ao pseudismo tão querido da massa pensante da nossa tuga eternamente esquizo.
Os Pontos Negros até podem acabar amanhã. Podem ser uns pulhas de uns rapazes armados ao pingarelho a riparem discos dos The Libertines sem se interessarem pelas lutas de Brighton e os The Who e outras aulas de história para legitimar o que quer que seja. Podem, acrescente-se, desmentir que o tema «Inês» não tem nada a ver com «Eu sou melhor que você» de Moreno Veloso. A banda pode, eventualmente, ser um flop ao vivo. Pode não prestar nem para montar palcos. Mas até prova em contrário, a banda vai ser uma grande banda no meu sistema hi-fi. Ou low-fi para ficar mais enquadrado…
Esta manhã, uns colegas de uma editora discográfica falavam de uma banda engraçada. Como tantas outras. E mesmo noutras vezes, o cansaço já é tanto, tanto disco ouvido, que os petardos acabam por rebentar nas mãos…Mas esqueceram-se de especificar «coisas» que definem e alteram a observação sobre as novidades que vão surgindo.
“Lírica interessante em português” seria um teaser apropriado para o meu interesse. “Idade imberbe” também poderia resultar num soundbyte meramente económico. Mas “DESCOMPROMETIMENTO” ter-me-ia abalroado. The Strokes e Los Hermanos era o casamento perfeito com o sotaque português. A surpresa!!!
São uns putos. Mesmo. 15 anos e picos. E assumem aquela borbulha com toda importância com que se sacode uma migalha de milfolhas da t-shirt de eleição, cheia de burbotos de tanto uso histérico-contido.
É rock em português. Sem qualquer paternalismo-coitadinho ou patriotismo-bacoco de quem tem que defender o que é nosso só porque somos incapazes de sonhar.
Sem complexos. Sem fado. Sem pensar no acorde perfeito. Sem pensar nas capas de revista teen. Sem «Morangos». Sem pensar em análises poéticas. Sem apelar ao pseudismo tão querido da massa pensante da nossa tuga eternamente esquizo.
Os Pontos Negros até podem acabar amanhã. Podem ser uns pulhas de uns rapazes armados ao pingarelho a riparem discos dos The Libertines sem se interessarem pelas lutas de Brighton e os The Who e outras aulas de história para legitimar o que quer que seja. Podem, acrescente-se, desmentir que o tema «Inês» não tem nada a ver com «Eu sou melhor que você» de Moreno Veloso. A banda pode, eventualmente, ser um flop ao vivo. Pode não prestar nem para montar palcos. Mas até prova em contrário, a banda vai ser uma grande banda no meu sistema hi-fi. Ou low-fi para ficar mais enquadrado…
3 Comments:
Os pontos negros sao putos de 20 anos e absolutamente loucos e maravilhosos!
beijos
Fiz parte do júri que deu aos Pontos Negros a vitória num concurso que decorreu na Restart. E ganharam merecidamente... E ainda há mais histórias curiosas à volta deles: para além de serem bastante novos, todos eles (ou quase todos) são evangélicos e começaram a ensaiar na cave de uma igreja da sua religião. E são-no convictamente, como o prova a sua participação na colectânea «Cinco Subsídios para o Panque-Roque do Senhor».
Eu continuo apaixonado!
E caríssimo António, onde anda essa colectânea?!?
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