«O problema do gordo…
…é que se ele beija não penetra e quando penetra não beija». Autor deste paradigma inabalável? Sebastião Rodrigues Maia. Tião em criança. Tim Maia para lá da Barra da Tijuca.
«Fiz uma dieta rigorosa. Cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas perdi 14 dias». E era isto. Tim Maia. Um monte de coisas que agora chegam a livro através da escrita belíssima de Nelson Motta. Tenho ainda na cabeceira um dos meus livros de 2007, «Noites Tropicais», no qual Motta já me tinha feito sacudir o estômago em rizadas durante o Verão. Desta feita o jornalista-escritor-produtor-músico decidiu-se e bem pela elaboração do compêndio (possível) da vida de Tim Maia. Um dos maiores loucos da segunda metade do século XX.
«Não fumo, não cheiro e não bebo, mas às vezes minto um pouquinho». E a imagem? Dentes! Muitos dentes a brilhar de tanto rir! Whisky confundiu-se com água. Ar puro deu lugar a cocaína. Maconha foi amante. Tim Maia chegou a recusar droga, álcool e felacios só por ter medo de andar num “bonde”. Aos 16 anos foi para os EUA. Levou 12 dólares na carteira e um monte de perguntas em português para confrontar o seu desconhecimento acerca da língua inglesa.
«Com os acordes de uma música do Tom Jobim dá para fazer 50», manifestou-se. Não contra nada. Mas a favor de tudo. Tim Maia encorpava nos 140 quilos, gorduras de soul, toxinas de funk, varizes de rock`n`roll. Motown em Copacabana! Esófago do demónio!!! Tudo num só corpo.
«Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo», gritava Maia para os técnicos de som. Um exagero a pedir. Proporcional ao talento No livro de Nelson Motta devem passear-se muitas inconfidências, sem fazer um culto estapafúrdio aos que foram. Tim Maia ainda é muita loucura. Mas loucura mesmo. Sem ser rock´n`roll lifestyle. Loucura genuína. Loucura genial. Eu quero viver esta leitura de «Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia». «Estou com gás, vou com pressa para Minas Gerais…»
«Fiz uma dieta rigorosa. Cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas perdi 14 dias». E era isto. Tim Maia. Um monte de coisas que agora chegam a livro através da escrita belíssima de Nelson Motta. Tenho ainda na cabeceira um dos meus livros de 2007, «Noites Tropicais», no qual Motta já me tinha feito sacudir o estômago em rizadas durante o Verão. Desta feita o jornalista-escritor-produtor-músico decidiu-se e bem pela elaboração do compêndio (possível) da vida de Tim Maia. Um dos maiores loucos da segunda metade do século XX.
«Não fumo, não cheiro e não bebo, mas às vezes minto um pouquinho». E a imagem? Dentes! Muitos dentes a brilhar de tanto rir! Whisky confundiu-se com água. Ar puro deu lugar a cocaína. Maconha foi amante. Tim Maia chegou a recusar droga, álcool e felacios só por ter medo de andar num “bonde”. Aos 16 anos foi para os EUA. Levou 12 dólares na carteira e um monte de perguntas em português para confrontar o seu desconhecimento acerca da língua inglesa.
«Com os acordes de uma música do Tom Jobim dá para fazer 50», manifestou-se. Não contra nada. Mas a favor de tudo. Tim Maia encorpava nos 140 quilos, gorduras de soul, toxinas de funk, varizes de rock`n`roll. Motown em Copacabana! Esófago do demónio!!! Tudo num só corpo.
«Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo», gritava Maia para os técnicos de som. Um exagero a pedir. Proporcional ao talento No livro de Nelson Motta devem passear-se muitas inconfidências, sem fazer um culto estapafúrdio aos que foram. Tim Maia ainda é muita loucura. Mas loucura mesmo. Sem ser rock´n`roll lifestyle. Loucura genuína. Loucura genial. Eu quero viver esta leitura de «Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia». «Estou com gás, vou com pressa para Minas Gerais…»
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