Voltar aos transportes públicos…

…mais precisamente ao Metro. Se em termos de Carris cheguei a eloquentes concordâncias em noite de “Fiel Buadeira” ali pró Ribatejo, não sei se consigo chegar ao mesmo estado através do Metro (que não o jornal, mas sim o transporte público).

O Metro é o mais eficiente. O mais barulhento. Incompatível com o último álbum do Chico Buarque, «Carioca». Impróprio para ouvir Ill Disposed. O agudo dos carris mistura-se com a berraria das vozes. É incómodo pela pouca (nenhuma?) privacidade.

Eis uma problemática. Quero acertar um testículo marialva que teima em aproximar-se da virilha. Basta ser no feminino para que um testículo queira logo «aproximar-se»…Mas como fazer?

Apontar para o escuro das janelas com uma mão, enquanto a outra corrige o desassossego?

E o mulherio que vem a ofender os muçulmanos da nossa comunidade?!? Quase nuas…Ofendem-me pela impossibilidade de posse…

E aquelas que estão com cara de “vou meter o gordo maluco porque vou rir-me para ele, mas na verdade não sei se o rimel azul celeste está bem esborratado na minha focinheira…”?!?! E o incómodo de raramente encontrar as mesmas pessoas?!?! Coisa que não acontece na Carris…

Mais uma d`O Janeiro:

Um Táxi para a Saudade

Mas em reacção….a música de intervenção alabregada….segundo o Nel “Ponteiro”…

Puta, vida, merda, cagalhões