SL Olivais (parte quê?)
Tudo é animal. Há um mudo que os únicos grunhos perceptíveis, que solta, resumem-se a “boa, boa. Boa, cara**o”. Ou “fedapuã”. Mainada! Passa o jogo a tentar imitar uma corneta em diálogos com uma multidão invisível ao comum do espectador.
Descobrem-se também raparigas com “cara de namorada de jogador de futebol”. Não chegam a ser bonecas. Tem um ar de sofredoras. Se a tarde corre mal, o corpo é que paga. Mesmo que no dia seguinte, um CD de Tony Carreira venha embrulhado em papel da Worten com uma sentida missiva que começa por “desculpa, mas estava perdido…”.
Cá fora passeiam-se velhas peças da infância. Homens outrora de cabelo quase africano e que agora acumulam neve no couro cabeludo. Por falar em problemas capilares, descobri os primeiros “indivíduos” a assistir a um jogo do Meu Olivais. Cabeça bem rapadinha e uma t-shirt dos Diabos Vermelhos. “Já te disse que não posso entrar no Disorder!”, dizia um deles…Aquilo cheira muito mal…
O resultado do jogo? Mas para quê?
P.S.: Mais uma d`O Janeiro
1 Comments:
Majung, muito obrigado. Já te o disse pessoalmente. Mas assim como tu fizeste questão de vincar factualmente o leitor que és, eu também vinco o meu obrigado. Está vincado.
Vou tentar continuar a alimentar o monstro. «You (eu) can try the best you can If you (eu) try the best you can The best you can is good enough (assim espero)». É familiar, não é?
E para o Guito (Tango Argentino), obrigado.
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