Duas Coisas Muito Importantes

Na era da imagem. Sem imagens. Só palavras de duplo sentido. Que desenham qualquer coisa...

Name:
Location: Lisboa, Olissipo, Portugal

Sunday, July 10, 2005

Hype@Tejo (Docapesca, em Lisboa): A Verdadeira Estória

Não. Nem pensar. Nada disso. O que se passou na Docapesca, em Lisboa, não constituiu uma reunião de acérrimos seguidores da música de tendência de dança. Isso é conversa para engate súbito e à falta de melhor assunto.

É perfeitamente claro e inequívoco que ninguém gosta de música de dança. Ela nem existe. Apenas e só um monte de batidas criadas e arranjadas para manter o corpo em movimento e a mente desocupada. Restam os olhos masturbáticos que se vão deliciando com o rebolar da fauna geral.

O Hype@Tejo não foi mais do que um ajuntamento de gado com diferentes perspectivas para uma só noite.

E foi fácil de observar o facto. A frente dos palcos manteve-se vazia até horas bem tardias. Mas alguém quer levar com aquela chinfrineira que nem deixa conversar com a incauta do lado?

Havia gente que estava ali para mancar umas coisas que tem deixado pendurado porque o/a namorada anda sempre em cima. Nada que uma escapadela até à casa-de-banho não resolva o esfreganço demorado. Beijem-se e sejam felizes.

Resolvidos os que andavam em banho-maria, importava perceber os níveis de locomoção da juventude portuguesa: a “surbeija”.

Confirma-se. Balcões cheios e muita barbaridade vociferada para as meninas mais ou menos interessantes dos bares presentes. Confirma-se que o nível de interesse era gradual consoante os litros digeridos.

Droga houve. Os espelhos riscados e as notas enroladas conhecem cada vez mais seguidores e diz que o aparelho olfactivo desgasta-se para prazeres maiores. Haja saúde!

No geral a rapaziada esteve imparável. Muita homossexualidade libertada! Muitos machões a voltarem de arma carregada para casa. Muita capacidade de não se excitar com as medidas de vestimentas da populaça fêmea e um ou outro momento mágico proporcionado pela chinfrineira dos Irmãos Químicos.

Depois da “tranquilidade” do Meco, o Hype voltou a ser o que é: uma grande merda. A não ser pelas “pessoas giras” que por lá se passeiam. Ai o que me irritam as “pessoas giras”!

Assinado: DJ Amália & A Aparelhagem

2 Comments:

Blogger Filipe Feio said...

Quanto a mim, assassinaram o meu festival de eleição. É pena. Volta, Hype@Meco.

7:32 PM  
Blogger Dinácia said...

"O Hype@Tejo não foi mais do que um ajuntamento de gado com diferentes perspectivas para uma só noite."
Pela parte que me toca, obrigadinhos, ou melhor, mu!
Ou oinc!

7:44 AM  

Post a Comment

<< Home