Balões de Paciência
Quantos é que conseguiram encher?
Rebentaram?
Enviem os resultados. A chafarica agradece.
Na era da imagem. Sem imagens. Só palavras de duplo sentido. Que desenham qualquer coisa...
...."Liga dos Últimos" e Los Hermanos...
Gosto muito da "Liga dos Últimos". Programa conduzido por Álvaro Costa e que recupera, há já cerca de 2 anos, os clubes mais perdedores deste Portugal. Gosto, mas com reservas.
Há ali uma observância de teor “Chico esperto”, termo tão querido a gentes de uma determinada região portugesa…Principalmente agudizada pelo regurgitável “Dr.Bitaites”…fazer piada assim é fácil…piada reaccionária…aquela coisa do Pinto da Costa responder a um jornalista quando inquirido acerca de alguma volatilidade a nível climatérico do novo estádio do FCP:
“Se quiseir lebulhe uma mãnta pra num ter ferio”…
Pois…
Ainda assim, adoro como o Álvaro Costa conduz aquela descoberta de “bonecos”, que mais parece um monte de sketches…mas é tudo verdade…
Domingo…é dia de Los Hermanos em Lisboa…
“O quanto eu te falei que isso vai mudar. Motivo eu nunca dei.
Você me avisar, me ensinar, falar do que foi pra você,
não vai me livrar de viver
Quem é mais sentimental que eu?!!...”
Marcelo D2, Los Hermanos, Moreno, Domenico e Kassin….este é o novo Brasil…não adormeçam..
Palavras dos moços…
http://discodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=18359
http://discodigital.sapo.pt/news_history.asp?section_id=0&id_news=15518
Último disco dos moços…
http://discodigital.sapo.pt/news_history.asp?section_id=0&id_news=15868
A última vez deles…
http://discodigital.sapo.pt/news_history.asp?section_id=0&id_news=15532
- Seguraram um idoso no autocarro. O homem quase que caía. Benevolência ou politicamente correcto? (e a nós, quem segura?)
- Teorias sobre ódio, precisam-se (como empregadas de café)
- Tenho 143256 garfos no estômago (à bolonhesa ou para empadão?)
- “Time will prove everything” – o que faz o Morrissey para eu o adorar? (não escrevi amar, escrevi?)
No Porto existe a Casa da Música. Ponto e fecharia o texto. Mas tem também umas escandalosas francezinhas. Não o Porto, Matosinhos. O restaurante é o Requinte. Existem lojas de discos castiças. O Louie Louie é caso pragmático. Existe também o Contagiarte. Lugar-comum para todos os lugares-comum dos freaks. Espampanantes, qual Pavão a cutucar a mais incauta. E pedinchosos com a mão esquerda enquanto a direita guarda o cartão de crédito do papá. No Porto fiquei a descobrir que um símbolo Punk/Skinhead/Mod – a Fred Perry – é reconhecido como um marco gay. Ups! Finalmente descobri outro Porto nocturno. Nem agradável, nem desprezível. O Porto dos betos e das gentes ricas. A praga está na zona da Foz. E existe lá o Bazaa. Requinte metro, postura metro-gay, preços altíssimos e galos de Barcelos unicolor. Antes da 00h00 existe um outro Bazaa com lojinhas (está aqui o meu piquinho a azedo…as lojas). No Bazaa existe um Relações Públicas, que para justificar um barranco a um advogado lhe pergunta se o cliente já questionou o Código Penal. O mesmo personagem haveria de me confessar que o Porto não tem gays de jeito. Só
Não aceito reclamações. Quero lá saber do que não vi…também não contei tudo…hei-de ver…
Amanhã, Marisa Monte edita dois discos no mercado. ELA voltou. Leram bem, ELA voltou. E eu estou tão feliz.
Quem foi que me deixou
No limite do amor
Entre o lar e morada
Eu estou entre o adeus
E a contrapartida
No meio do fio
Na corda bamba, é o amor
Entre risos nervosos
Tenho os olhos meus
Sobre os sonhos teus
Deixa o coração
Ter a mania de insistir em ser feliz
Se o amor é o corte e a cicatriz
Pra quê tanto medo
Se esse é o nosso jeito de culpar o desejo
(Marisa Monte / Marcelo Yuka)
Quer dizer….juntar o divino e o actual…O agora excitante e o bíblico maravilhoso…quer dizer…Marisa Monte enfia em dois discos gente como Seu Jorge, Marcelo Yuka, Jaques Morelenbaum, Carlinhos Brown, Daniel Jobim, Dadi, Liminha, João Donato, vá….os…«históricos»…Arnaldo Antunes e Philip Glass (o que me arrelia a idade como legitimação…)…e a enjoada…Calcanhotto…Falta o Ronaldinho Gaúcho, o Deco, o Maldini…
ESTOU FARTO DE OUVIR MÚSICA BOA, MARISA!
(Marisa, despe-te e belisca-me...)
Esta quarta-feira lembrei-me de uma máxima anarquista:
«Não sei do que sou a favor,
Mas sei o que sou contra»
Eu não sei se sou o amante mais fervoroso. Não sei se me considero um grande amigo. Posso até nem dar licença em situações de cavalheirismo machista. Não me revejo na condescendência generalizada. Não sou o tipo mais ecológico. Não me revejo na fé. Assim como não me relaciono com política partidária. Nem luto por direitos homossexuais. Não sou benevolente com outras raças tentando dissipar o óbvio, que são as salutares diferenças. Não pretendo a morte dos diferentes. Não gosto de poesia de varão de escada. Não sou o maior fã de surpresas. Não gosto de romance 1-0. Posso até alinhar
Sou do Benfica
(e isso envaidece-me)
No dia da mulher, nada melhor do que ser indiferente à data. Odeio o machismo deste dia. E a carneirada das mulheres aceita a merda do chocolate do director, a rosa do pseudo-fornicador, o telefonema do tipo que é casado, a mão escaldada do namorado…
Por condições de logística e de impossibilidade de efectuar a desejada serventia, fica uma ideia:
Pimento (soltinho em doses afrobeat)
Cebola (como se um vocalista de death metal escandinavo nos soprasse a menos de 5cm)
Carne (como as letras do Manel Cruz…substituível por vegetarianismos vários)
Queijo Limiano (Ronda dos Quatro Caminhos em parceria com Ornatos Violeta)
Orégãos (em Kingston fuma-se…)
Tomate (verde como o primeiro EP de At the Drive In)